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Após ter sido alvo de agressões verbais por parte do prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, o servidor público municipal Sivaldo Teixeira Bezerra prestou queixa-crime no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) contra o chefe do executivo. O episódio ocorreu durante uma carreata política liderada pelo prefeito, que, em frente à residência de Sivaldo, proferiu insultos e acusações graves contra o servidor. Sivaldo, que é funcionário público há 23 anos, decidiu não deixar o caso passar em branco e levar a situação à Justiça, denunciando o prefeito por difamação e agressão moral.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Sivaldo relata os detalhes do ocorrido e explica os motivos que o levaram a acionar as autoridades. “Ontem eu me senti enxovalhado pelo prefeito Júlio Cezar, quando entrou na minha casa, numa carreata, acompanhado dos seus partidários e da sua candidata, me difamando, enxovalhando a minha imagem”, disse ele. A cena ocorreu à noite e, segundo Sivaldo, teve um impacto negativo não apenas sobre ele, mas também sobre sua esposa, que passou mal devido ao estresse provocado pelo tumulto.
Queixa formal e resposta à intimidação
Ao deixar o CISP, Sivaldo fez um pronunciamento forte, reafirmando sua postura diante do ocorrido. “Estou saindo daqui para prestar uma denúncia de crime contra ele, porque eu não acho que ele pode continuar do jeito que está, agredindo as pessoas, por discordar de algumas ações do seu governo”, declarou, mostrando que não se intimidará com o que ele classifica como abuso de poder e desrespeito por parte do prefeito.
O servidor também fez questão de destacar seu histórico de trabalho e reputação na cidade, deixando claro que não aceitará que sua honra seja manchada. “Durante a minha vida pública, sempre fui respeitado por toda a sociedade. Sou filho natural de Palmeira dos Índios, e Júlio Cezar, eu não tenho medo das suas ameaças”, afirmou Sivaldo, apontando que o prefeito frequentemente utiliza táticas de intimidação contra aqueles que se opõem ao seu governo.
Clima de tensão política em Palmeira dos Índios
A situação vem elevando o clima de tensão em Palmeira dos Índios, especialmente por envolver uma carreata com fins eleitorais. Sivaldo criticou o comportamento de Júlio Cezar, que, segundo ele, leva as disputas políticas para o campo pessoal, transformando adversários em inimigos. “Adversários existem. Inimigos, não. Mas você leva para o lado pessoal, o lado de inimizade”, disse o servidor, lamentando o rumo que as diferenças políticas têm tomado na cidade.
Sivaldo reforçou que sempre foi um cidadão de bem, cumpridor de suas obrigações, e que o ocorrido é inaceitável. “Eu sou um palmeirense, pago meus impostos, sou servidor público, tenho uma família construída, um lar respeitado, e não vou admitir que nem você nem ninguém venha enxovalhar o meu nome”, declarou, em tom firme, deixando claro que o caso não ficará sem resposta judicial.
“As providências estão sendo tomadas”, garante Sivaldo
Com a queixa-crime já formalizada, Sivaldo garantiu que as medidas legais seguirão seu curso, não apenas no âmbito criminal, mas também na Vara Cível, onde dará continuidade ao processo contra o prefeito. “As providências cabíveis estão sendo tomadas para que você, como gestor público, aprenda a respeitar os cidadãos da sua terra que você diz que tanto ama”, disse o servidor, dirigindo-se diretamente a Júlio Cezar.
Sivaldo finalizou sua fala enfatizando que sua postura não mudará diante das ameaças e intimidações, reiterando que apenas se submete à vontade divina e não às atitudes abusivas de políticos. “Eu só tenho medo dos castigos de Deus. E pra eu me ajoelhar aos pés de alguém, só do Deus Pai Todo-Poderoso. Mais de ninguém nessa terra”, concluiu, reafirmando sua fé e determinação em buscar justiça.
Repercussão e próximos passos
O caso rapidamente repercutiu nas redes sociais, dividindo opiniões entre os moradores de Palmeira dos Índios. Muitas pessoas expressam apoio a Sivaldo, que é visto como um servidor público de longa data e boa reputação. O episódio trouxe à tona um debate sobre os limites da retórica política e o respeito às diferenças de opinião no cenário eleitoral.
A expectativa agora é de que o processo judicial tenha desdobramentos nas próximas semanas, trazendo à tona novas discussões sobre a forma como os gestores públicos devem tratar os cidadãos, especialmente em contextos de discordância política.