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Em uma situação preocupante, 30% dos municípios alagoanos, equivalente a 31 das 102 cidades do Estado, estão previstos para enfrentar uma severa seca. Esta informação alarmante foi divulgada pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh).
O Mapa do Monitor de Secas revelou um agravamento da situação de estiagem em Alagoas, especialmente no semiárido e no alto Sertão, onde já se observa um aumento significativo na severidade da seca. Comparando com dezembro de 2022, houve um crescimento de 9% na área total afetada pela falta de água no Estado.
Os municípios que serão mais impactados incluem Piranhas, Delmiro Gouveia, Olho d’água do Casado, e várias outras localidades, abrangendo regiões como o Agreste, Sertão e Sertão do São Francisco.
Segundo Vinícius Pinho, superintendente em Prevenção de Desastres Naturais da Semarh e meteorologista, novembro já havia registrado uma transição de seca fraca para moderada. “Nos próximos meses, com o auge do período seco, esperamos um aumento gradual da severidade e da área atingida pela seca”, explicou Pinho.
Além disso, as previsões para o verão em Alagoas indicam poucas chuvas e temperaturas mais altas, com uma diminuição esperada em casos de trovoadas. “O auge do El Niño está previsto para janeiro, influenciando no baixo volume de chuvas nos primeiros meses de 2024”, adicionou Pinho.
A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) está ativamente envolvida na orientação e defesa dos municípios, trabalhando para assegurar a distribuição de água potável através da Operação Carro-Pipa e no acompanhamento da evolução da estiagem. Além disso, a associação está focada em acompanhar a validade dos decretos de situação de emergência junto às Defesas Civis Municipais, garantindo a legalidade das ações e a inclusão das cidades em programas de mitigação dos impactos da seca.