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Saiba os mitos e verdades sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA) segundo o Neuropediatra Rodrigo Araújo:

Alagoas vai receber 1º Centro em Transtorno do Espectro Autista que tem o objetivo de proporcionar conhecimento e facilitar a vida do autista. O Centro Especializado em Transtorno de Espectro Autista (Cetea) é uma clínica com estrutura de primeiro mundo, com tratamento terapêutico apropriado, com horários especiais, onde o paciente terá acesso a psicólogo, fonoaudiólogo e terapia ocupacional, psicomotricista, além de ter acompanhamento destes profissionais tanto na escola como em sua casa, interagindo com os pais, para que eles possam acompanhar a evolução da criança e poder tirar dúvidas. Conheça mais sobre o transtorno com o neuropediatra Rodrigo Araújo:

Como é feito o diagnóstico?
“Existem muitos mitos sobre como o diagnóstico é feito, se tratando de TEA é clínico. Ou seja, não será confirmado através de exames, mas sim de conversa, observação e coleta da história do indivíduo desde a gestação. Os exames podem ser pedidos para afastar a suspeita de outros diagnósticos, mas não para ‘encontrar’ o autismo. Muitas vezes o olhar de profissionais das áreas terapêuticas e educacionais podem ajudar a perceber comportamentos que serão relatados ao médico, auxiliando no diagnóstico.

O TEA pode ser confundido com outro tipo de transtorno?
“Sim, alguns sinais, vistos de forma isolada, podem levar a confusões diagnósticas. Por isso é importante um bom conhecimento sobre desenvolvimento infantil e sobre como investigar o conjunto dos sinais que levam ao diagnóstico correto”.

Qual a melhor idade para levar a um especialista? Ao descobrir o TEA tardiamente podem existir complicações ao indivíduo?
“Tão logo se percebem os sinais de alerta. Profissionais experientes conseguem diagnosticar o autismo ainda antes dos 2 anos de idade, o que é fundamental até mesmo para que a criança receba os estímulos adequados aproveitando a neuroplasticidade. Quanto antes se inicia a terapia, melhor tende a ser a evolução da criança”.

Pacientes diagnosticados com TEA são mais inteligentes?
“É fundamental entender que o TEA nunca deve ser confundido com Deficiência Intelectual. Alguns autistas podem ter deficiência intelectual? Podem! Assim como podem ser altos, baixos, brancos, negros. Por mais comprometimento que se possa notar no comportamento e no processamento sensorial, não podemos relacionar esses fatores ao intelectual. Existem autistas com capacidades extraordinárias, muitas vezes atreladas aos hiperfocos ou por exemplo, a possibilidade de memória fotográfica”.

O TEA é mais comum em meninos?
“Segundo os dados estatísticos apresentados até o momento, a incidência ainda é maior em meninos, em torno de 80% dos casos”.

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