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Rede pública de educação de Alagoas participa de greve nacional nesta quarta

Em defesa do piso e da carreira da educação, pela revogação do novo ensino médio e contra a violência e o sucateamento nas escolas públicas do ensino básico, trabalhadoras e trabalhadores da educação de todo o Brasil realizam uma greve nacional nesta quarta-feira, 26. A ação faz parte da Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). Em Alagoas, quem está à frente é o Sinteal, que realiza protesto em frente ao Palácio do Governo.
“É um momento em que unificamos as mobilizações de todo o país para promover e ampliar as denúncias sobre os problemas que a educação pública sofre no país, e sobre pautas que estão na nossa agenda atual, que na prática atingem, direta ou indiretamente, toda a sociedade brasileira”, diz o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.

A greve aqui em Alagoas foi confirmada em assembleias da rede estadual e municipais, realizadas pelo Sinteal. “Vamos cobrar, entre outras coisas, que todos os gestores implantem o percentual do piso nacional para todas/os as/os trabalhadoras/es da educação, em todos os níveis da carreira”. Também estão marcados protestos em Arapiraca e Palmeira dos Índios.

Além da atividade de hoje, o Sinteal convoca a categoria e a sociedade alagoana para acompanhar todas as lives que a CNTE está promovendo diariamente – sempre às 19hs – ao longo da Semana Nacional. “É importante que a categoria e a sociedade alagoana compreendam o que está acontecendo na Educação, que é um projeto que não atinge apenas quem trabalha diretamente no “chão da escola”. Vamos ter debates com especialistas, pesquisadoras/es, para informar e refletir juntos sobre o tema”, disse Girlene Lázaro, secretária de Assuntos Educacionais do Sinteal e dirigente da CNTE.

A secretária de Assuntos Educacionais da CNTE, Guelda de Oliveira Andrade, defende a necessidade de as escolas e os estudantes do Ensino Médio denunciarem problemas como a falta de professoras/es e a ausência de aulas ou disciplinas ministradas em formato remoto. Além das matérias inadequadas, que alunos e alunas têm tido, e que afetam diretamente o desenvolvimento nessa etapa da educação básica fundamental para a formação e para que cheguem à universidade.

“Essa é uma semana para refletirmos sobre o Novo Ensino Médio e, no dia vinte e seis, para realizarmos grandes atos país a fora e conseguirmos dar um importante recado à sociedade. Fazer com que compreendam que esse ensino médio não agrega conhecimento e que estamos diante de um crime com a negação ao direito à educação de qualidade para nossa juventude”, desabafa a dirigente.

Na próxima sexta, o Sinteal organizará uma ação pela paz nas escolas. “Esse momento de terror tem afetado muito a saúde física e mental da nossa categoria e de toda a comunidade escolar. Então estamos organizando um dia na programação para focar no tema, apoiar as escolas e cobrar soluções que protejam a escola e não a transformem em um espaço de alerta permanente”, diz Izael.

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