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A Delegacia de Palmeira dos Índios está conduzindo um inquérito paralelo, investigando possíveis agressões sofridas pela menina Maria Katharina Simões, de 10 anos, pelo pai, que poderá responder por esses atos.
As agressões recorrentes foram relatadas pela mãe de Katharina, que se separou do pai da menina e pediu medida protetiva. O irmão da criança, de 5 anos, contou em depoimento especial, que, no dia da morte, o pai havia dado dois tapas no rosto da menina.
A Polícia Civil descartou a participação do pai na morte de Katharina, que aconteceu por enforcamento no dia 7 de julho, em um estábulo da família, em Palmeira dos Índios. A primeira linha de investigação da Polícia Civil sobre o caso é de suicídio, mas a polícia quer saber como a criança conseguiu amarrar a corda no telhado do estábulo. “Se não houver indícios de homicídio, o inquérito será finalizado como possível suicídio e remetido à Justiça”, explicou o chefe de operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, Diogo Martins.
Nesta terça-feira, 03, foi realizada a reprodução simulada da morte da menina. “Foi reproduzida a possibilidade de a criança ter amarrado a corda no teto e ter se pendurado. Em algumas posições, é possível que a criança tenha amarrado a corda, em outras não”, disse Martins.
O resultado da reprodução simulada ficará pronto em 30 dias e será anexado ao inquérito policial.