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O líder do governo no Senado, senador Carlos Portinho (PL-RJ), garantiu que não há possibilidade de o PL apoiar o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na eleição no início de fevereiro. De acordo com o parlamentar, na próxima quarta-feira (7), será “batido o martelo” sobre o candidato do partido à presidência do Senado.
“O PL vai ter um candidato, é para valer, e eu vejo uma disputa voto a voto, ninguém ganha por antecipação na presidência do Senado”, disse Portinho, em entrevista à CNN Brasil nesta sexta-feira (2). Segundo garantiu, não há a possibilidade de a legenda apoiar Pacheco.
“Há uma demanda da própria população, de fora para dentro, para que o Senado restabeleça seu tamanho, uma posição de maior harmonia entre os Poderes, que possa se apresentar e que não seja um Poder subalterno de outros”, declarou o parlamentar, que destaca haver muitas pautas paradas na Casa. “O Senado precisa trabalhar.”
O senador eleito Rogério Marinho (RN) é o favorito para a disputa. Portinho afirma que há uma preferência por “conversas isoladas” entre parlamentares da bancada e de outros partidos com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), para lançar Marinho. Conforme mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a articulação para impedir a reeleição de Pacheco deve contar com o apoio do PP. Enquanto isso, o PT atua para costurar uma aliança na Casa, a favor de Pacheco, que inclua MDB, PDT e União Brasil.
A reunião do próximo dia 7 deve contar com a presença da futura bancada do PL e de senadores da atual legislatura. “É a bancada do PL que vai decidir de forma democrática e será consensual, sairemos unidos, aquele que será o nosso candidato”, afirmou.
Autor: Sofia Aguiar
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