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Matadouro de Palmeira dos Índios continua em estado de calamidade: nova gestão de Luísa Duarte mantém o legado do descaso de Júlio Cezar

A situação do Matadouro Público de Palmeira dos Índios segue sendo um retrato do abandono e da incompetência administrativa. Após oito anos sob a gestão de Júlio Cezar, a nova prefeita Luísa Duarte – sobrinha e sucessora política do ex-prefeito – assume o comando sem apresentar qualquer solução concreta para um problema que já foi classificado pela Justiça como caso de calamidade pública. A única continuidade evidente entre as duas administrações é o descaso com a população e a falta de compromisso real com as promessas feitas ao longo dos anos.

Uma década de promessas vazias

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) acompanha essa situação há mais de dez anos, cobrando soluções para as graves irregularidades sanitárias, ambientais e de segurança no Matadouro. As inspeções realizadas ao longo desse tempo sempre encontraram as mesmas condições deploráveis:

• Falta de higiene generalizada
• Ferrugem e estrutura precária
• Vísceras espalhadas e carcaças de animais a céu aberto
• Descarte irregular de sangue e poluição ambiental
• Mau cheiro insuportável, infestação de moscas e urubus

A Justiça determinou que o município tem 30 dias para regularizar o funcionamento do Matadouro e um ano para concluir as reformas necessárias, sob pena de multa diária. Mas, diante do histórico de descumprimentos, quem ainda acredita que essa determinação será cumprida?

A “resposta oficial” e a realidade dos fatos

Em resposta à decisão judicial, a Prefeitura divulgou um comunicado que mais parece um exercício de ilusionismo administrativo. A gestão de Luísa Duarte tentou apresentar uma lista de supostas melhorias no Matadouro, mencionando modernização de equipamentos, aprimoramento dos protocolos de higiene, reforma do sistema de tratamento de resíduos e instalação de uma bomba para abastecimento de água.

No entanto, a realidade constatada nas vistorias é bem diferente da propaganda oficial. Se esses avanços realmente tivessem ocorrido, por que a Defensoria Pública segue classificando o local como um cenário de calamidade? Por que a Justiça precisou intervir mais uma vez para exigir providências?

Luísa Duarte: Continuidade do caos

Luísa Duarte assumiu a Prefeitura com um discurso de renovação, mas até agora só tem dado sequência ao legado de incompetência da gestão anterior. O Matadouro Público é apenas um dos muitos exemplos de promessas não cumpridas por Júlio Cezar, que governou Palmeira dos Índios por oito anos e não conseguiu sequer concluir essa reforma essencial para a segurança alimentar da população.

Agora, sua sobrinha tenta minimizar a crise com comunicados vazios e promessas de diálogo com órgãos de fiscalização. O problema é que a paciência da população já se esgotou.

A pergunta que fica é: quantas mais decisões judiciais serão necessárias até que essa gestão finalmente tome vergonha e resolva o problema de vez?

A Tribuna do Sertão seguirá acompanhando o caso e cobrando respostas reais, pois a população de Palmeira dos Índios merece muito mais do que desculpas esfarrapadas.

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