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A mãe e a avó da criança Maria Isis, de apenas um ano, denunciam que a UPA de Palmeira dos Índios foi negligente no atendimento à menina, que deu entrada por três vezes na unidade de saúde e que morreu durante atendimento médico. A morte ocorreu na quarta-feira, 31, e a equipe médica que atendeu a criança foi afastada pela prefeitura.
De acordo com a avó da menina, Cícera da Silva Nunes, Maria Isis chegou a ser liberada por duas vezes pelo hospital. A primeira entrada foi na segunda-feira, 29, e a segunda entrada na terça-feira.
“Na terça, a menina acordou com muita febre e bem cansadinha. Liguei para minha filha, ela veio e levou a bebê para a UPA. Chegou com 39.9 graus de febre e meio dia ela estava com 36 graus e o médico liberou. A minha filha pediu para a enfermeira falar com ele [médico], para a menina fazer um Raio-X e ele disse que não era necessário, porque era uma tosse de gripe e a febre vai e volta”, relata a avó da menina.
A mãe da criança, Maria Alice, diz que Maria Isis tomou, pelo menos, duas doses de diazepam sob determinação médica. Entre uma dose e outra, a menina chegou a ter convulsão. Após tomar duas vezes essa medicação, o médico teria dado outro tipo de remédio. “Eu vi que ela começou a ficar roxa, o braço começou a gelar, ela começou a puxar a respiração”, relata a mãe.
Momentos depois, a criança teria paralisado. Uma equipe médica apareceu no local, momento em que informou que a criança tinha falecido. “Dor insuportável ver minha filha morrer e não poder fazer nada por ela”, desabafa a mãe.
A Corregedoria Municipal de Palmeira dos Índios abriu uma sindicância para apurar a conduta dos profissionais, com base nos protocolos e o laudo do Serviço de Verificação de Óbito (SVO).