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Com recursos públicos do Fundo Partidário, o diretório do Partido Progressista em Alagoas (PP) paga aluguel à madrasta do presidente da Câmara, Arthur Lira. Todos os meses, Tereza Palmeira recebe R$ 5,6 mil da legenda, que é controlada pelo marido dela, o prefeito Benedito de Lira, pai do deputado.
A madrasta é proprietária do ponto comercial onde funciona a sede estadual da sigla no bairro da Jatiúca, em Maceió.
No ano passado, o PP de Alagoas recebeu R$ 6,8 milhões do fundo. As informações foram prestadas pela própria sigla ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Até 2 de dezembro de 2019, o imóvel era cedido gratuitamente ao partido. Naquela data, Tereza Palmeira e o marido Biu de Lira, prefeito de Barra de São Miguel (AL), firmaram um acordo pelo qual ela informava que deixaria de ceder o ponto. “O cedente, por não possuir mais interesse na cessão gratuita do imóvel, decidiu desistir da continuidade do contrato até agora vigente”, registrou o contrato.
No dia seguinte, o casal acertou um contrato que valeria por um ano, com a possibilidade de “ser prorrogado, por simples aditivo”. O acordo foi firmado, de um lado, por Tereza e, de outro, por Biu de Lira.
Em 2020, o PP de Alagoas começou a pagar R$ 4,5 mil mensais pelo imóvel da madrasta de Arthur Lira. O valor do aluguel foi reajustado em março de 2021, quando o partido passou a desembolsar R$ 5,6 mil por mês. Até o fim do ano passado, a legenda já havia desembolsado R$ 191,9 mil com os aluguéis da madrasta.