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Punta Cana, na República Dominicana, sediou o terceiro capítulo internacional da Conferência Stic (Segurança de Tecnologia da Informação e Comunicação), entre os dias 19 e 21 deste mês. O evento se consolida como o principal encontro de cybersegurança da América Latina pela apresentação de desafios e oportunidades na região Latina e o fortalecimento e a colaboração entre os países.
O encontro foi organizado pelo Centro Criptológico Nacional (CCN), o Instituto Nacional de Cybersegurança (INCIBE), o Comando Conjunto do Ciberespaço da Espanha e o Departamento Nacional de Investigações (DNI) da República Dominicana. Juntos, eles montaram três módulos coordenados por cada um dos atores envolvidos na organização do evento, para apresentar um ponto de vista internacional com todos os desafios que a cybersegurança coloca no momento.
Com o lema “um cyberescudo único para Ibero-América”, foram discutidos: a criação de leis específicas em nível estadual, o uso de ferramentas de apoio à cybersegurança e a implantação de centros de monitoramento de segurança, também conhecidos como SOC (Security Operations Center).
“As apresentações dos governos abordaram soluções e oficinas para proteção dos serviços críticos, que podem causar perdas financeiras e de vidas da população, assim como prejuízos financeiros para o governo e proteção de dados sensíveis. Uma das principais preocupações debatidas foi o cyberterrorismo, e foram apresentadas as melhores práticas para atuar nesse sentido, incluindo a construção de um SOC integrado”, explicou o superintendente de Serviços de Tecnologia da Informação e Telecomunicação do Itec de Alagoas, Juliano Farias, que participou do evento.
Juliano disse ainda que “o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apoiou as ações apresentadas, incluindo o Programa Alagoas Mais Digital, liderado pela Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) e pela parte técnica do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação (Itec), que está trabalhando em um centro de monitoramento integrado para proteção da rede Infovia e dos serviços críticos interligados”
O evento ainda destacou a importância da colaboração entre os países da região para enfrentar os desafios e oportunidades da cybersegurança, visando garantir a segurança e tranquilidade do setor público, cidadãos e empresas na era digital. “Compartilhar conhecimento e experiências foi apontado como a chave para enfrentar os desafios crescentes no ciberespaço e construir um escudo cibernético exclusivo para a América Latina”, finalizou o superintendente Juliano Farias.
Marcaram presença representantes do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação do Estado de Alagoas (Itec) e de autoridades dos governos dos Estados Unidos, México, Espanha, Uruguai, Paraguai, Chile, Peru, Honduras, entre outros, que apresentaram suas experiências e estratégias para proteger seus países contra ameaças cibernéticas.