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O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda, 19, mais dois nomes para compor seu ministério. Subprocuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi Ruas de Almeida foi escolhida para comandar a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) no novo governo, enquanto Gustavo Caldas será subprocurador do órgão.
Até então, Haddad só havia anunciado dois nomes para a pasta: o de Gabriel Galípolo, ex-presidente do Banco Fator, como secretário-executivo do Ministério, e o do economista Bernard Appy como secretário especial para a reforma tributária.
“Eu cuidei pessoalmente da seleção para conduzir a PGFN, no momento em que nós vamos estruturar um grupo de acompanhamento do risco fiscal no Brasil. Vamos nos reunir com a Advocacia-Geral da União (AGU), com o Ministério da Justiça e vamos compor um time que vai ter uma atuação mais firme junto aos tribunais para diminuir o risco fiscal das decisões judiciais”, comentou Haddad.
Há expectativa de que o futuro ministro anuncie novos secretários entre hoje e amanhã: nomes para o comando do Tesouro Nacional, das secretarias de Política Econômica (SPE) e Internacional da pasta e para a Receita Federal, segundo apurou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Um dos principais entraves para a definição e anúncio dos integrantes da equipe é a escolha dos ministros do Planejamento, da Gestão e da Indústria, que têm impacto no xadrez da formação do corpo técnico que vai compor o Ministério da Fazenda. Guilherme Mello, por exemplo, cotado para integrar a pasta, também é citado para o BNDES, já que ele e o presidente indicado para o banco de fomento, Aloizio Mercadante, são muito próximos.
Tesouro
Coordenador do governo de transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin chegou a sondar Felipe Salto, secretário de Fazenda de São Paulo, para comandar o Tesouro. O Estadão apurou, porém, que o nome mais forte na bolsa de apostas no momento é o do secretário de Fazenda do Paraná, Renê Garcia Júnior, que já foi secretário de Estado de Controle Geral do Governo do Rio de Janeiro, presidente da Fundação Pró-Coração (Fundacor), superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e membro do Conselho de Administração do BNDESPar/BNDES.
Entre os economistas do mercado, a avaliação é de que ainda falta um nome forte para a área fiscal.
‘Arraso’
Questionada sobre ser a segunda mulher a ocupar o cargo na PGFN, Anelize de Almeida respondeu que é “um sucesso, é um arraso”. “Eu tive a grande honra de ser a chefe de gabinete da doutora Adriana Queiroz, que foi a primeira mulher na PGFN. Estou feliz de estar aqui, radiante. Acho que o ministro Haddad tem essa percepção de que, quanto mais investirmos em diversidade e pluralidade, mais o ministério e a sociedade ganham com isso.”
Ela afirmou ainda que “tem uma agenda de liderança feminina na PGFN, que é um projeto que é muito caro para mim e que eu pretendo continuar. Eu espero representar bem a minha ala feminina da sociedade como um todo”. (COM BROADCAST)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: André Borges
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