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Governador Paulo Dantas anuncia que “Imperador” fará parte do governo e cresce especulação sobre saída de Gino Cesar

Durante o evento Plante Palmeira, realizado nesta Terça-feira (25), o governador Paulo Dantas surpreendeu ao anunciar publicamente que convidará o ex-prefeito de Palmeira dos Índios, Julio Cezar – conhecido no meio político como o “Imperador” – para integrar sua equipe de governo a partir do final de abril.

A declaração gerou imediata repercussão e intensificou as especulações sobre uma possível troca na equipe do primeiro escalão, especialmente nas áreas ligadas ao setor agroambiental. Informações de bastidores apontam que Julio Cezar poderá assumir a Secretaria de Agricultura ou a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), atualmente comandada por Gino Cesar, do PT.

A possível substituição já vinha sendo ventilada nos bastidores do Palácio República dos Palmares, diante da avaliação de que o desempenho de Gino tem sido considerado insatisfatório, inclusive por aliados da base governista. A comparação entre “Cesar com S” e “Cezar com Z” virou mote entre interlocutores políticos e assessores, reforçando a ideia de que o petista pode estar com os dias contados na gestão.

A volta de Julio Cezar à cena política estadual tem um simbolismo forte. Após dois mandatos à frente da prefeitura de Palmeira dos Índios, o ex-gestor deixou o cargo em 2024 sob críticas e desgaste, mas mantém influência política na região. Sua entrada no governo de Paulo Dantas pode representar uma tentativa de reabilitação política com vistas a 2026 em que pese a secretaria ventilada tem uma importância menor no governo.

Embora o governador não tenha confirmado qual pasta Julio Cezar deverá ocupar, o anúncio público deixa claro que as movimentações na equipe estão em curso e que as mudanças devem ocorrer ainda no primeiro semestre.

A expectativa agora recai sobre as decisões finais do governador e sobre o posicionamento do PT alagoano diante de uma possível saída de um de seus representantes do governo. Nos bastidores, lideranças petistas veem com desconforto o avanço do “imperador” sobre espaços ocupados pelo partido, sem antes se filiar à legenda.

A troca de Cesar por Cezar parece não ser apenas de letras, mas de rumos.

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