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‘Festança’ comemora os 50 anos de atividades ininterruptas do Coretfal

O Coretfal – Coral do Instituto Federal de Alagoas – comemora seu jubileu de ouro em grande estilo, com a montagem e apresentação do espetáculo ‘Festança’, inspirado na obra homônima do maestro e professor, Almir Medeiros.
A apresentação acontece no dia 16, às 19 horas, no Teatro Deodoro, em comemoração aos 50 anos de atividades ininterruptas do Coretfal, que começaram pelas mãos de sua fundadora, a maestrina Maria Augusta Monteiro, e seguem sob regência da maestrina Fátima Menezes.
“Festança foi a forma mais feliz que encontramos de celebrar o Jubileu de Ouro do Coretfal e a memória de nossa fundadora, a maestrina Maria Augusta Monteiro, minha mãe, que dedicou tantos anos de sua vida à música e ao grupo e me deixou esse legado de inestimável valor histórico, artístico e humano. No palco, além dos cantantes do Coretfal, divididos em quatro naipes, estão uma jovem orquestra de músicos muito talentosos e um corpo de baile que fala, lindamente, com o corpo de si próprios e de quem assiste. Vamos cantar, dançar e representar as deliciosas memórias dos bairros de Maceió – mais especificamente, o Pontal da Barra – com seus Folguedos, festas temáticas, tradições carnavalescas e juninas. Acredito que será o espetáculo mais emocionante da nossa trajetória!”, explicou Fátima Menezes, regente do Coretfal.
Parceiro musical e amigo do grupo há muitos anos, o maestro Almir Medeiros referenda a celebração do jubileu de ouro do Coretfal sob a inspiração de Festança. “Se a estreia de uma obra já é uma alegria imensurável para o compositor, imagina ver essa obra sendo cantada em comemoração aos 50 anos de um grupo que é referência no canto coral no País!”.
O espetáculo, produzido com patrocínio do Ministério do Turismo, por meio da Secretaria Especial de Cultura, é realizado pelo IMAM – Instituto Maria Augusta Monteiro, tem a direção assinada por Flávio Rabelo conta com o Ifal. “O Coretfal faz parte da biografia alagoana e é o orgulho da nossa instituição”, celebra o reitor, professor Carlos Guedes.
O espetáculo remete a elementos e memórias referentes ao bairro do Pontal, “costuradas“ pelas linhas das filezeiras que até hoje emolduram cenas do cotidiano da comunidade situada entre o mar e a lagoa Mundaú. As festas, sempre transitando, com graça, entre o sagrado e o profano; a pescaria, garantindo o sustento de famílias inteiras; as brincadeiras de rua, ainda sem os medos contemporâneos; a expectativa pela chegada do Natal, São João e Carnaval, prenúncio de roupa nova e folia; o dia do padroeiro, São Sebastião, celebrado com devoção e esperança no que há de vir, igreja cheia.
Almir Medeiros puxou o fio dessas vivências – comum a todos os bairros, de todas as cidades do planeta, mas tão especial ao olhar de quem protagoniza a aventura de estar ali. Foi como se quisesse apresentar, ao resto do mundo, aquilo que os personagens da “mitologia do pontal” já enovelam, tecem e dão forma, desde sempre. Começou a traduzir essas lembranças em partituras e instrumentos de orquestra e se percebeu narrando a própria história, de trás pra frente. O designer gráfico, Silvano Almeida, outro pontalense de raiz, captou essa emoção e a ilustrou nas tramas do filé, milimetricamente desenhadas nas peças da comunicação visual do espetáculo.

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