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Entregadores que trabalham por aplicativo em Maceió vão aderir à paralisação nacional da categoria, nesta segunda-feira. A falta de acordo entre a categoria e as plataformas digitais definiu a greve, devido à cobrança dos trabalhadores por remuneração mínima e melhorias nas condições de trabalho.
O presidente da Associação dos Entregadores de Aplicativo de Maceió, Luciano Lins, informou à imprensa que a mobilização, que deve durar por 24 horas, terá como concentração o estacionamento do Jaraguá.
A expectativa do sindicato é que os entregadores que não forem para o local da manifestação, desliguem o aplicativo e fiquem em casa. A paralisação acontecerá em todo o País, e a entidade espera a participação de 100% da categoria em Maceió.
A proposta dos trabalhadores é que as empresas paguem o valor de R$ 35 por hora. Já as empresas propõem um valor de cerca de R$ 12,00/hora.
Nos últimos quatro meses, um grupo de trabalho instituído pelo Governo Federal formado por governo, empregadores e trabalhadores esteve negociando para chegar a um consenso sobre ganhos mínimos, indenização pelo uso dos veículos, previdência, saúde dos trabalhadores e transparência algorítmica, mas, sem sucesso.
O Conselho Nacional dos Sindicatos de Motoboys e Motoentregadores, a Aliança Nacional dos Motoboys e Motoentregadores e as centrais sindicais reivindicam os valores mínimos de R$ 35,76 para motociclistas e R$ 29,63 para ciclistas profissionais por hora.
A proposta das empresas varia de R$ 10,20 a R$ 12,00 para motociclistas e de R$ 6,54 a R$ 7.00 para ciclistas. Elas são representadas pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) – que reúne as empresas Amazon, iFood, Flixbus, Uber, Zé Delivery, Buser, 99 e Lalamove – e pelo Movimento Inovação Digital (MID) – que reúne mais de 150 empresas, entre elas, Mercado Livre, GetNinjas, PayPal, Loggi, Movile, Americanas, C6 Bank, Facily, Rappi, OLX e euEntrego.