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Durante o debate transmitido por um pool de veículos de Arapiraca, o candidato a prefeito de Palmeira dos Índios, Cristiano Ramos, aproveitou a ausência de seus três adversários para tecer duras críticas, especialmente à gestão do atual prefeito Júlio César.
Cristiano começou atacando a ausência da candidata do “imperador”, destacando sua falta de preparo para discutir as questões cruciais do município. “Essa pergunta seria para a candidata Luiza Júlia, aquela que não responde nada, que não sabe o que é plano de governo, e que, na verdade, é apenas uma laranja,” declarou o candidato, criticando a falta de defesa de um plano de governo por parte da candidata da situação.
Na sequência, Cristiano focou na área da educação, mencionando que Palmeira dos Índios obteve uma péssima classificação na última Provinha Brasil, ficando em 85º lugar, o que, segundo ele, “mostra as vísceras da qualidade do ensino nessa gestão que se diz de mudança, mas não investe nos setores fundamentais, como educação e saúde.” Ele também mencionou que, enquanto esteve brevemente à frente da Secretaria de Educação, tentou implementar mudanças significativas, mas foi barrado pelo atual gestor. “A educação tem sido usada como cabide de emprego, desconstruindo o que deveria ser a valorização dos profissionais e a formação de nossas crianças,” criticou Ramos, apontando problemas de gestão.
Cristiano também criticou duramente a saúde pública em Palmeira dos Índios, afirmando que o setor está abandonado, mesmo com uma “sobrecarga de recursos” que, segundo ele, não foi devidamente prestada conta. “Nós não temos medicamentos, a UPA não oferece um serviço de qualidade, e a atenção básica não funciona como deveria,” desabafou, questionando a candidata ausente: “Queria que Luiza Júlia estivesse aqui para explicar isso, porque ela faz parte dessa gestão e deve uma satisfação à população.”
Ramos ainda destacou o problema do saneamento básico, citando os 106 milhões de reais recebidos pela prefeitura em indenização da CASAL, valor que deveria ter sido investido na área, mas cuja prestação de contas, segundo ele, permanece nebulosa. Além disso, ele criticou a situação da Previdência Municipal, mencionando a falta de transparência e a multa de 19 milhões de reais gerada pela má gestão financeira.
“O povo de Palmeira precisa saber a verdade sobre como está a situação do nosso município,” finalizou Ramos. Ele prometeu realizar uma auditoria minuciosa em sua gestão, caso eleito, para investigar e responsabilizar aqueles que, segundo ele, prejudicaram a cidade com uma administração descomprometida.