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A Comissão de Direito Cultural da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) vem atuando junto às pessoas que integram a Federação das Organizações da Cultura Popular e do Artesanato (Focuarte) e tem trabalhado para manter as tradições do folclore vivas no estado, fazendo o acompanhamento delas em audiências públicas e reuniões.
No mês de setembro, um encontro entre esses dois entes e gestores municipais de Alagoas vai debater os projetos de lei municipais que possibilitam que os Mestres de Cultura deem aulas para alunos da educação básica.
Para a presidente da Comissão, Flaminhia Gomes, a intermediação da OAB/AL tem sido importante para levar os apoio jurídico aos folcloristas do estado, que pleiteiam, entre outras coisas, que a medida para levar informações sobre o folclore às salas de aula abranja alunos de todos os municípios alagoanos.
“Isso acontece porque temos mestres espalhados por todos os cantos do Estado”, afirma Flaminhia.
De acordo com o presidente da Federação das Organizações da Cultura Popular e do Artesanato, João Lemos, a entidade tem lutado para levar a Lei do Patrimônio Vivo aos municípios. “A Focuarte conseguiu colocar oito leis que reconhecem que o mestre tem condições de ensinar na sala de aula. A nossa maior luta é colocar o mestre em contato direto com a juventude, que está presente nas escolas. A mobilização em torno dessa medida legislativa se dá em razão da dificuldade de preservação da memória”, afirma João Lemos.
Discussões e festividades
Também em setembro, entre os dias 8 e 10, ocorrerá a 1ª Jornada das Juventudes da Cultura Alagoana, que abordará o tema “Juventude que tem voz, vez e lugar!”. O evento vai acontecer no município de Santana do Ipanema, no Sertão alagoano.
Serão realizados debates, oficinas, encontros e festividades que celebram a cultura popular.