As projeções políticas para 2024 já estão fervilhando nos bastidores políticos mesmo que a eleição geral deste ano ainda não tenha se encerrado.

Em Alagoas, após o resultado das urnas de 30 de outubro, se contabilizará os mortos e feridos deste pleito eleitoral.

Os vitoriosos estarão arrumando a casa, contemplando espaços visando 2024 e 2026.

Mas um dos casos emblemáticos que merece análise deverá ser a posição de Rodrigo Cunha (UB), de fenômeno em 2018 com votação surpreendente ao senado à candidato ao governo na iminência de ser derrotado este ano.

A campanha do senador arapiraquense ao Executivo em nenhum momento desde o início figurou na primeira colocação – de acordo com as pesquisas de diversos institutos e tende a fracassar.

Rodrigo deverá voltar ao Senado, isolado, após uma campanha de baixo nível, onde todos os atores da cena política, o adversário, deputados estaduais, federais e os outros três senadores (um eleito e dois ainda com mandato) estão na vala comum das suas graves acusações.

Seu destino político é de fácil deslinde: se for cumpridor de compromissos, Cunha só deverá exercer o mandato de senador por mais dois anos. Abrirá vaga para Eudócia Caldas em 2024 e deverá se lançar candidato a prefeito de Arapiraca e enfrentar, pasmem!, o atual aliado Luciano Barbosa (MDB).

Mais à frente, em 2026, o páreo seria duríssimo, e Cunha enfrentaria Renan Calheiros e Arthur Lira, para as duas vagas ao senado, não sobrando espaço nessa corrida.

Sua sobrevida política seria a prefeitura de Arapiraca – o que em tese – caso seja vencedor – lhe daria mais dois anos de “emprego” até 2028.

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