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A criação da federação entre os partidos Progressistas (PP) e União Brasil caminha para ser oficializada até o fim de abril, e, em Alagoas, quem assumirá o controle político da nova estrutura será o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
Segundo informações dos bastidores de Brasília, as negociações para a formalização da federação estão 99% concluídas, e o anúncio depende apenas de ajustes técnicos e burocráticos. Com a fusão, PP e União Brasil passariam a atuar como uma única legenda dentro do Congresso Nacional, o que transformaria a federação na maior força política da Câmara, com até 108 deputados, caso não ocorram desfiliações.
Em Alagoas, a liderança ficará sob o controle do PP, partido de base e origem de Arthur Lira, o que amplia ainda mais a influência do parlamentar no cenário estadual e nacional. Lira, que já detém grande protagonismo político em Brasília, passará a comandar de forma direta as articulações da federação no estado, consolidando-se como principal fiador do projeto no território alagoano.
A divisão interna dos comandos estaduais já foi acertada entre as cúpulas dos dois partidos. O PP de Ciro Nogueira ficará com o controle de Alagoas, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Acre e Roraima. Já o União Brasil comandará estados como Bahia, Amazonas, Pará, Goiás, entre outros.
Além de aumentar o poder de influência no Congresso, a federação PP-União Brasil poderá ultrapassar o PL em tamanho de bancada e, com isso, receber a maior fatia do fundo eleitoral em 2026. A maior bancada da Câmara define os critérios para o rateio do fundo partidário, o que dará à nova federação recursos robustos para disputar prefeituras e cadeiras legislativas nas próximas eleições.
No Senado, a federação também se posicionará com força: contará com 13 senadores, incluindo o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
Com Arthur Lira à frente da federação em Alagoas, o tabuleiro político do estado deve sofrer alterações significativas, principalmente na formação de alianças para as eleições municipais de 2024 e as articulações rumo a 2026. O deputado já atua como peça-chave nas decisões de candidaturas em várias cidades estratégicas e, agora, terá ainda mais força institucional para moldar o futuro político alagoano.