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O corpo do cantor e compositor alagoano Carlos Moura foi cremado na tarde desta quinta-feira, 08, no Cemitério do Benedito Bentes, após ser velado na sede da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), no Centro de Maceió. O cantor, natural de Palmeira dos Índios, morreu na terça-feira, depois de sofrer duas paradas cardíacas em uma clínica psiquiátrica em Salvador, na Bahia, onde estava residindo.
Ele estava internado tratando de problemas emocionais. “O velório ser realizado aqui é uma demonstração de amor para uma pessoa que não será esquecida. Todos se lembrarão de Carlos Moura quando a música ‘Minha Sereia’ tocar, por vários e vários anos. Essa é uma singela homenagem que a cultura está fazendo, oferecendo seu espaço para o velório”, disse o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cléber Costa.
Alcides Tenório, cunhado de Carlos Moura, também falou do legado de Carlos Moura. “Vai deixar um legado muito grande, se você analisar direitinho. Ele deixou muita coisa. Não vai ser esquecido. A internet tá aí para lembrar. Vai fazer muita falta, principalmente para gente, família”, disse.
Amigo de Carlos Moura, o cantor Geraldo Azevedo falou sobre o artista. “Nossa terra não pode tratar com tanto desprezo um artista que valorizou e valoriza tanto o seu Estado, especialmente a sua capital, Maceió”, declarou.
O governador Paulo Dantas (MDB) disse que Carlos Moura deixou seu nome imortalizado: “Uma declaração de amor ao que representa Maceió para todos. Até mesmo os turistas que por aqui chegam sabem cantar essa música. Meus pesares a todos”.
Já o prefeito JHC (PL) lamentou a morte, também destacando o seu legado musical. “Foi responsável por dezenas de composições, entre elas Minha Sereia, canção que retrata com fidelidade a alegria e prazer de aproveitar as belezas de Maceió”.