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A política alagoana pode estar prestes a testemunhar uma reviravolta significativa. Na próxima semana, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) tem agendado para julgamento uma ação coletiva, liderada pelo Partido Republicanos, que coloca em cheque a validade dos votos de João Catunda (PP) nas eleições de 2022. Esta ação, presidida pelo deputado estadual Antônio Albuquerque, tem implicações diretas para Nivaldo Albuquerque, potencial beneficiário da decisão.
A controvérsia gira em torno da anulação da votação de Catunda, o segundo suplente da coligação do PP, que acumulou mais de 24 mil votos. Os desdobramentos jurídicos desta ação podem alterar o equilíbrio de forças na representação federal de Alagoas.
Central para essa discussão é o fato de que a anulação dos votos de Catunda poderia levar a uma recontagem dos votos das coligações, uma mudança que favoreceria Nivaldo Albuquerque. Filho de Antônio Albuquerque e com mais de 67 mil votos nas últimas eleições, Nivaldo ficou às margens da eleição, mas agora encontra uma oportunidade inesperada de assumir um mandato federal.
O processo, correndo em segredo de justiça, ganha mais relevância devido à ausência da defesa de Catunda no momento crítico do processo. Esse detalhe adiciona um elemento de incerteza ao resultado do julgamento.
A expectativa em torno do julgamento é alta, e os resultados podem não apenas alterar a composição da representação federal de Alagoas, mas também sinalizar mudanças significativas na dinâmica política do estado.