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O delegado Fernand Lustosa, titular da Delegacia de Chã Preta, que está à frente das investigações da morte do bebê Heitor da Silva Santos, que tinha 21 dias de vida, diz que a polícia trabalha com duas linhas de investigação. A morte do bebê aconteceu no último dia 12.
“Ouvimos algumas pessoas em relação ao caso. E recebemos também o laudo de local onde foi achado o corpo do bebê. Foi feito pelo Instituto de Criminalística no dia do fato. Recebemos as fotografias, os posicionamentos por parte dos peritos locais. Aparentemente não houve luta, nem sinais de agressões físicas no bebê. Mas estamos aguardando ainda aqueles laudos complementares e o exame cadavérico definitivo, que ainda não chegou. Acredito que o Instituto Médico Legal (IML) esteja aguardando o resultado desses exames que foram feitos em material biológico da criança para ter mais alguma noção do que realmente aconteceu”, disse o delegado.
“Existem duas linhas de investigação inicialmente: que possa ter sido uma morte acidental ou provocada. Vai depender também do resultado do laudo definitivo do IML, que vai nos ajudar bastante”, ponderou.
A mãe do menino chegou a ser detida e levada para o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Murici, onde o delegado Wladney Silva, plantonista da Zona da Mata na ocasião, afirmou que inicialmente registraria o flagrante como infanticídio. Ela foi solta em seguida, tendo que cumprir algumas medidas cautelares.
Dois dias após a morte, o Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) divulgou que o resultado do exame cadavérico constatou que a criança havia morrido de asfixia mecânica por sufocação. Foram coletadas amostras de sangue, humor vítreo e conteúdo do estômago do recém-nascido. Justamente esses materiais biológicos que estão sendo analisados para a realização de exames complementares que ajudarão a esclarecer as circunstâncias da morte.