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A Defesa Civil de Maceió autorizou que técnicos da Braskem façam um estudo detalhado nas cavidades das minas 20 e 21. As duas minas, que hoje são uma só, ficam próximas à região da mina 18, que cedeu em 10 dezembro de 2023.
A operação deve ser autorizada para ser feita a partir desta segunda-feira, 15, após a mineradora apresentar todas as garantias e critérios de segurança necessários para o estudo. Especialistas contratados pela Braskem devem usar um sonar para acessar o local.
“É uma operação de risco e precisa de certos critérios de segurança para ser realizada. A previsão é que esse estudo seja liberado para ser feito nesta segunda-feira. Com a ajuda de um Sonar para acessar as cavidades, técnicos especializados da Braskem devem fazer a avaliação do local”, disse o coordenador adjunto da Defesa Civil, Geraldo Vasconcellos.
Na última quarta-feira, a Defesa Civil de Alagoas exigiu um monitoramento de urgência das cavidades 20, 21, avaliando que um novo estudo seja necessário para atualizar a situação da região que colapsou e o real tamanho das cavidades das duas minas.
“A 20 e a 21 estão conjugadas. De acordo com o último estudo, essa mina já estava a 730 metros da superfície. Para se ter ideia, quando começamos a entender sobre a que colapsou, ela estava a aproximadamente 780m. A grande diferença é que esta estava com uma velocidade de afundamento grande, e as outras estão em menor ritmo. Mas, por cuidado, a gente precisa saber o tamanho real e preencher o mais rápido possível”, detalhou”, destacou o representante da Defesa Civil Estadual, capitão Douglas Gomes.
A Braskem confirmou que recebeu a aprovação das Defesas Civis Nacional e Municipal para executar os novos exames de sonar nas cavidades 20 e 21.
Em nota, a mineradora diz que “recebeu a aprovação das Defesas Civis Nacional e Municipal para executar os novos exames de sonar nas cavidades 20 e 21 e iniciará as atividades preparatórias ainda nesta semana. Essas cavidades são monitoradas pela rede de equipamentos instalada na região, que tem capacidade para detectar mínimos movimentos na superfície e em profundidade. Importante ressaltar que os novos exames são preventivos, visto que todos os outros equipamentos da rede de monitoramento não indicam movimentação fora da área da cavidade 18 até o momento. Esses dados são compartilhados em tempo real com as autoridades, incluindo todos os níveis da Defesa Civil”.