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O Verão Massayó, festival promovido pela Prefeitura de Maceió, através da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), está sendo bastante criticado pelos produtores culturais da capital.
O músico e produtor Filipe Mariz, comentou, em seu perfil do X (antigo Twitter) que o evento é negativo para bandas e empresários culturais da cidade por não valorizar o mercado local.
Filipe disse que o formato do evento poderia ser adaptado aos produtores de cultura da cidade, para valorizar o mercado local, o que não acontece com eventos focados no turismo. “Procurei as duas secretarias de turismo com proposta de rodar as bandas de Alagoas no Maceió Verão, ambas não creditaram a ideia por não haver tempo hábil.”
A ideia, segundo ele, seria transformar o evento, que é centrado em um único palco, em espaços variados no bairro do Jaraguá, formando uma espécie de “circuito cultural”.
“Abrir o Rex, Casablanca, Lab, de graça e a Prefeitura contratar as bandas de Maceió em um circuito de polos”, sugere.
Filipe é gestor do Rex Jazz Bar, casa de shows conhecida pelo apoio aos artistas locais e investimento no bairro do Jaraguá.
Ele criticou a gestão de JHC, comentando o edital “Toca Tudo MCZ”, organizado pela FMAC, que deveria selecionar os artistas para compor a grade de programações e eventos do município. Porém nenhum dos habilitados foi convidado para o evento.
“Resolvendo dois problemas de uma vez, prá gente que tem negócio em Jaraguá o Maceió verão não é positivo, pras bandas que não são chamadas para nada nessa gestão [de JHC], tocar e fazer valer o edital “toca tudo” além do palco principal ter palcos secundários para as bandas”, disse.
Para desenvolver trabalhos voltados à cultura, a FMAC não desenvolve trabalhos que valorizem a cultura local.