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O júri popular do policial militar Josevildo Valentim dos Santos Junior, acusado de sequestrar, de matar Maria Aparecida Pereira e de tentar matar o namorado dela, Agnísio dos Santos Souto, está sendo realizado nesta quinta-feira, 16, no Fórum do Barro Duro, sob a presidência do juiz Yulli Rotter Maia.
A primeira tentativa de julgamento aconteceu no dia 17 de julho. Segundo o Ministério Público Estadual (MP-AL), o julgamento foi suspenso porque a defesa do PM abandonou o plenário.
O júri desta quinta teve início com o depoimento de Agnísio, então namorado de Maria. Ele contou que o PM estuprou Maria e, depois de estuprada, obrigou que ela fizesse sexo oral no namorado, que se negou e levou os primeiros tiros.
O namorado contou que ela pediu para que o PM não a matasse, mas ele disse que não poderia deixá-la viva porque ela tinha visto o rosto dele.
Segundo a assessoria do MP, o advogado de defesa, Luiz Estevão, perdeu o controle e se manifestou, aos gritos, quando o promotor informou que o advogado teria abandonado o júri passado.
AIBA COMO FOI O CASO
Na madrugada do dia 13 de julho de 2019, Agnísio deixava Maria Aparecida em casa. Eles conversavam à porta quando o veículo Voyage, de cor azul-marinho e placa ORK 2422, parou e o ex-militar desceu com a arma em punho obrigando o casal a entrar no mesmo. O namorado foi colocado na mala do carro, enquanto Aparecida teve que se sentar no banco de passageiro.
Josevildo Valentim levou o casal para uma mata que se localiza por trás da mineradora Braskem. Agnísio só sobreviveu, porque fingiu estar morto, mas contou sobre a tudo o que presenciou, como os gritos de Aparecida ao ser obrigada a manter relação sexual com o acusado, e também pedir para que ele não a matasse. Só que, logo após o estupro, Maria Aparecida foi executada. Agnísio levou dois tiros, mas se fingiu de morto e, certo de que havia matado os dois, Josevildo foi embora.
Pela manhã, Agnísio saiu em busca de socorro e deparou-se com algumas pessoas que acionaram a polícia. Ele tinha gravado a placa do carro, o que facilitou a identificação do réu.