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Equipe de genética do HU/Ufal conquista prêmio em congresso nacional

A equipe de genética do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), foi uma das vencedoras do 34º Congresso Brasileiro de Genética Médica. O evento aconteceu entre 13 e 16 de agosto, em São Paulo, onde foram debatidos temas de relevância científica em diversas áreas da genética e foi entregue a premiação de trabalhos no prêmio Genética para Todos.

A premiação foi promovida pelo Instituto Genética para Todos (IGPT) para condecorar trabalhos que conseguiram tornar o acesso em genética mais fácil para a população do Sistema Único de Saúde (SUS). O trabalho da equipe de genética do HU intitulado “Busca ativa de pacientes com alto risco para câncer colorretal: uma atividade pioneira no SUS em Alagoas” conquistou o segundo lugar.

O intuito do prêmio é valorizar experiências exitosas em situações de iniquidades e desigualdades na atenção a genética para a população atendida no SUS. Além disso, o prêmio é uma oportunidade de reconhecer o mérito dos profissionais envolvidos, além de destacar a importância de suas contribuições para o progresso da genética médica e genômica.

Ana Karolina Maia de Andrade, médica geneticista da HU; Mariana Novaes Santos, médica generalista; Thays Francyery Andrade Carvalho, bióloga; Paulo Henrique Alves da Silva, graduando em Medicina; Max Rocha Ferro, graduando em ciências biológicas; Débora de Paula Michelatto, professora da Faculdade de Medicina da Ufal; e Isabella Lopes Monlleó, médica geneticista do HU e professora da Famed; foram os autores do trabalho.

O Serviço de Genética Clínica (SGC) do HU é o único voltado ao atendimento de pacientes do SUS em Alagoas desde 2004. Atualmente, a equipe é formada por três médicos, uma enfermeira, uma biomédica e um biólogo.

A pesquisa

A pesquisa foi iniciada em 2021 no mestrado de Mariana Novaes, tendo como base uma grande família de pacientes com predisposição ao câncer colorretal. Em 2022, a professora Isabella Monlleó foi contemplada com um financiamento do Edital 002/2022 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), o que garantiu a continuidade ao estudo. Atualmente, a professora Débora Michelatto orienta três alunos de graduação por meio do Programa de Iniciação Científica (PIC HUPAA-EBSERH-Ufal) e ambas as professoras orientam uma aluna de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS-UFAL).

Monlleó, coordenadora da pesquisa, destaca a importância de conquistar esse prêmio. “Esse é o nosso terceiro prêmio conquistado em nível nacional. Já fomos contemplados com a premiação do IGPT (2015) e do Ministério da Saúde (2017) com um trabalho na área de fendas orais. Este é nosso terceiro prêmio, agora na área de câncer hereditário, todos voltados para a melhoria da atenção à saúde em genética no SUS. Isso mostra um reconhecimento externo dos nossos esforços, do nosso trabalho, uma vez que concorremos com outros hospitais, inclusive com hospitais privados, e outras universidades de maior porte, conquistando o segundo lugar nacional”, enfatiza.

O primeiro lugar no prêmio ficou para o trabalho intitulado “Caracterização epidemiológica das doenças raras no brasil: dados da rede nacional de doenças raras”. Já o trabalho “Identificação de comunidades com alta frequência de anomalias congênitas ou doença genéticas no norte do país (ceniso-norte)” conquistou o terceiro lugar.

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