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Alagoas conta com 17 Núcleos de Atenção ao Fumante mantidos pelo SUS

Considerado um dos fatores de risco para mais de 50 doenças, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo também impacta negativamente na área financeira. Mas, felizmente, há tratamento gratuito para abandonar o vício. Para isso, Alagoas conta com 17 Núcleos de Atenção ao Fumante mantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que têm ajudado aos tabagistas a cessarem com o uso do fumo, cujo Dia Nacional de Combate é 29 de agosto, segundo a Lei Federal 7.488/1986.

Dos 17 Núcleos de Atenção ao Fumante de Alagoas, quatro estão situados em Maceió, sendo um no II Centro de Saúde, no Poço; um no Hospital Universitário (HU), no bairro Cidade Universitária; um na Unidade Básica de Saúde (UBS) João Paulo II, no Jacintinho; e um na UBS Dídimo Otto Kummer, no Benedito Bentes. Os demais estão situados nos municípios de Piranhas, Pilar, Campo Alegre, São Miguel dos Milagres, Teotônio Vilela, Coruripe, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Jacaré dos Homens, Olho D’Água Grande, Pão de Açúcar, Junqueiro e Igaci.

O tratamento, segundo esclarece a coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, assistente social Eunice Canuto, ocorre durante o período de um ano, com sessões semanais, onde o fumante é assistido por uma equipe multiprofissional, uma vez que muitas pessoas são dependentes do tabaco em razão de outros problemas, como a ansiedade, por exemplo. “Além das sessões terapêuticas, de acordo com o nível de dependência do tabaco, algumas pessoas utilizam medicamentos específicos para apoiar o processo de abandono do vício ao cigarro, o que é assegurado pelos Núcleos de Atenção ao Fumante”, ressalta.

Acesso

Para ter acesso aos serviços disponibilizados pelos Núcleos de Atenção ao Fumante, é necessário que o usuário de tabaco se dirija à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do município de residência ou que seja feito um encaminhamento médico. “Por óbvio, diante dos males que o tabagismo causa à saúde, o recomendado é evitar enveredar por este caminho, mas, para aqueles que já se encontram nele, contamos com os serviços especializados para o tratamento”, salienta Eunice Canuto, ao informar que os interessados em abandonar o vício do tabaco podem obter mais informações junto ao Programa Estadual de Controle do Tabagismo, por meio do telefone (82) 3315-2759.

Doenças Tabaco-Relacionadas

Eunice Canuto ressalta que abandonar o vício do cigarro é uma atitude de amor próprio, uma vez que o consumo do tabaco provoca grande impacto na saúde, matando uma pessoa a cada quatro segundos no mundo e uma pessoa a cada 34 segundos nas Américas. Esta cruel estatística representa que, anualmente, 8 milhões de mortes são registradas em todo o planeta em decorrência das doenças tabaco-relacionadas.

“Além do enfisema pulmonar, da bronquite crônica, asma, infecções, infarto agudo do miocárdio, hipertensão, aneurismas, AVC [Acidente Vascular Cerebral] e das tromboses, o tabaco pode provocar pelo menos 12 tipos de cânceres, sendo o responsável por 90% dos cânceres de pulmão. No caso dos homens, o tabaco também pode provocar impotência sexual e, quanto às mulheres, pode levar à infertilidade, menopausa precoce, complicações na gravidez, além da DPOC [Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica]”, enumera Eunice Canuto.

Redução de Riscos

A coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo enfatiza que, parar de fumar, gera inúmeros benefícios à saúde, desde a diminuição da tosse e a falta de ar. “Os estudos apontam, ainda, que em um ano após abandonar o vício do cigarro, o risco de desenvolver uma doença coronariana cai pela metade, que depois de dez anos, o risco de desenvolver um câncer de pulmão cai pela metade em relação a um fumante, assim como também reduz o risco de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, colo do útero e pâncreas”, esclarece.

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