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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, mandou arquivar, nesta terça-feira, 20, um inquérito aberto na Lava Jato contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL), para apurar supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos da Transpetro.
A decisão atende ao pedido da Procuradoria-Geral da República, que alegou não haver provas suficientes do envolvimento do parlamentar.
O inquérito foi aberto em 2020 para investigar o pagamento de propina a Renan, em um esquema de contratações fraudulentas em acordos celebrados pela Transpetro, cujo objeto seria a construção do Estaleiro Rio Tietê, em São Paulo.
As apurações tiveram início com as delações de Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, e Paulo Roberto Costa, ex-dirigente da Petrobras. O relatório final da apuração, feito pela Polícia Federal, não apresentou provas para sustentar as versões dos delatores.
“Em que pesem os relatos dos colaboradores, não foram trazidos aos autos elementos capazes de demonstrar uma ligação direta entre os supostos pagamentos de propinas e o parlamentar Renan Calheiros”, argumentou a PGR.
A manifestação do Ministério Público foi seguida integralmente por Fachin.