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Memorial JK recebe o relançamento de livro de Silvestre Gorgulho sobre JK e Pelé

Em uma concorrida manhã de autógrafos, o jornalista Silvestre Gorgulho relançou, no último sábado (22), no Memorial JK, seu livro “De casaca e chuteiras – a era dos grandes dribles na política, cultura e história”. O evento fechou a semana de comemorações em torno dos 63 anos da capital federal.

Pelo Memorial, passaram mais de 200 pioneiros, políticos e personalidades da cidade, que esgotaram os exemplares da publicação. “O livro é um almanaque de fatos e casos documentados, com início em 1956”, conta Silvestre Gorgulho, definindo com uma frase a obra que traça a trajetória de dois grandes mineiros, Juscelino Kubitschek e Pelé, e de como o Brasil era feliz naqueles tempos: “Era o início dos Anos Dourados”.

Mineiro como JK, Pelé e Silvestre Gorgulho, o empresário Paulo Octávio, vice-presidente do Memorial JK, destaca a pertinência do relançamento da obra. “Este importantíssimo livro do Silvestre faz uma interessante correlação entre as histórias de JK e Pelé, duas personalidades que fizeram a diferença no Brasil, um na política e outro no esporte. Dois mineiros que conviveram e foram amigos. Um trouxe a Copa do Mundo pela primeira vez para nós. O outro fez um governo extraordinário e fundou Brasília. É um momento muito rico para o aniversário da nossa cidade”, disse o empresário.

Anfitriã do evento e presidente do Memorial JK, Anna Christina Kubitschek destacou que obras como esta são fundamentais para que as gerações futuras conheçam verdadeiramente a história do Brasil. “Não há como apagar a memória e o legado de JK. Isso ninguém tira de Brasília”, pontua, sem esquecer do importante papel de Pelé na história esportiva do Brasil. “Pelé é um dos brasileiros mais importantes do século passado, assim como JK”, acrescenta.

O livro de capa dura foi escrito durante dez anos, a partir de 2010, quando o Rei do Futebol, completou 70 anos. A trajetória dos dois é narrada a partir da posse de JK, em março de 1956, e da aprovação, pelo Congresso Nacional, da construção de Brasília, em setembro daquele ano, mesmo mês em que Pelé, aos 15 anos, fez seu primeiro jogo profissional e seu primeiro gol, na partida amistosa do Santos contra o Corinthians de Santo André, que terminou com uma goleada santista por 7 x 1.

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