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Responsável por permitir ao especialista avaliar as condições de saúde das veias e artérias e ajudar na prevenção e tratamento de doenças, o ultrassom vascular com Doppler colorido é um exame de imagem não invasivo e indolor.
Na maior emergência alagoana, o Hospital Geral do Estado (HGE), são realizados, aproximadamente, 90 exames por mês. Nos primeiros três meses de 2023, a unidade hospitalar computou 270 ultrassonografias vasculares realizadas.
De acordo com o médico Marden Rodrigues Spíndola, especialista na área e precursor da ultrassonografia vascular na unidade hospitalar, o exame garante conforto e comodidade ao paciente, sendo possível ser realizado até mesmo em crianças.
“O exame aponta o diagnóstico, faz o rastreamento, orienta o médico sobre a melhor conduta. Ele também faz o acompanhamento pós-operatório, inclusive, em determinadas situações, ajuda no tratamento. Fazemos estudo das artérias e veias do abdômen, membros inferiores, membros superiores e região cervical, como as carótidas e vertebrais, principalmente na Unidade de AVC, onde a ultrassonografia desta região faz parte do protocolo”, referiu o especialista.
Ele explicou que o ultrassom com Doppler traz informações anatômica e hemodinâmica do local onde ocorre a doença e, por meio do fluxo sanguíneo, que é retratado em cores, permite o estudo detalhado e um diagnóstico mais preciso para que o paciente tenha um melhor tratamento, individualizando cada caso.
Segundo especificou Marden Spíndola, a ultrassonografia é aliada do especialista para verificar o funcionamento dos vasos e detectar eventuais patologias. Neste sentido, ela se tornou uma ferramenta fundamental no diagnóstico das doenças da circulação como trombose, aneurisma, aterosclerose, flebite, varizes e acidente vascular cerebral.
No HGE ela é indicada para pesquisa de trombose venosa, avaliação de doença arterial periférica e nos pacientes com diagnóstico de AVC. “O equipamento de ultrassom é essencial para a detecção desses distúrbios, pois avalia com precisão a gravidade das doenças que podem afetar o sistema circulatório e as imagens são produzidas em tempo real permitindo que o médico saiba exatamente o que está acontecendo. É um exame muito prático. Basicamente, o paciente só precisará ser colocado na posição ideal,” detalhou o médico.
Crescimento no hospital
Segundo contou Marden Spíndola, antes de 2009, o HGE possuía o equipamento, mas não tinha quem realizasse os procedimentos. Marden Spíndola se prontificou, com o apoio da gestão, a desenvolver o serviço que cresce a cada dia, com a inclusão de novos profissionais e contribuindo para a assistência no hospital. “Eu só me orgulho! O exame é de fundamental importância para uma assistência precisa e humana aos pacientes, além de trazer mais precisão aos colegas médicos que conduzem o tratamento”.