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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliou nesta sexta-feira, 2, que a situação brasileira está problemática. “Estou convencido de que a situação não é das melhores. Se depender da política em vigor, não teremos grande crescimento em 2023”, disse ao chegar ao Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, onde funciona o gabinete de transição.
Lula repetiu que tem o compromisso de fazer o País crescer, de gerar empregos e produzir mais alimentos básicos. “Vamos fazer esse País voltar a sorrir e trabalhar”, afirmou, acrescentando que as pessoas vão voltar a viver como cidadãos livres e sem medo de milicianos e de ataques.
O presidente eleito também comentou que não tem falado com a imprensa porque está esperando o governo de transição acabar e receber os relatórios para dizer como o novo governo encontrou as finanças do País. Segundo ele, o trabalho tem sido feita de forma minuciosa e por gente “responsável e representativa”.
Lula confirmou que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, não será ministra em seu governo. De acordo com o presidente eleito, a decisão se dá pela importância de manter Gleisi no comando do PT para que a sigla continue se “fortalecendo”.
“É um reconhecimento da grandeza dela e não diminuição do papel dela. Achei que é importante não desmontar o partido porque ganhamos eleição. É muito importante manter o PT se fortalecendo, e tem outras pessoas que podem representá-la dignamente no governo. O fato de eu ter dito que ela não vai ser ministra é reconhecimento do papel que Gleisi tem”, afirmou. “Ser presidente do PT é tão ou mais importante do que ser ministro”, completou Lula.
Autor: Eduardo Rodrigues, Amanda Pupo, Célia Froufe e Eduardo Gayer
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