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Palmeira dos Índios, quarto maior município de Alagoas já vive a ebulição eleitoral para 2024 mal tenhamos saído das urnas que elegeram deputados, governadores, senadores e presidente.
A cidade na última eleição teve papel decisivo na corrida ao governo, onde praticamente todas as forças políticas – da maior a menor – decidiram votar em Paulo Dantas, com exceção do vice-prefeito Márcio Henrique (UB) – que segundo bastidores teria atendido comando do imperador Júlio Cesar (MDB) para apoiar o candidato derrotado Rodrigo Cunha (UB) e assim – ambos – colocar um pé num lado e o outro pé no outro e sair-se bem com qualquer resultado.
Só Palmeira tirou a metade da diferença de votos que Arapiraca deu ao senador Cunha, filho natural da Capital do Agreste. E os municípios do entorno palmeirense, que dependem de sua economia também assim o fizeram, desmontando a estratégia do senador arapiraquense que esperava se distanciar na contagem de votos de Paulo Dantas apenas com os eleitores de sua terra.
E assim Palmeira voltou a ter visibilidade político-eleitoral para o restante do Estado devido à unidade de interesses dos políticos e seus eleitores na campanha ao governo.
E talvez por isso o burburinho para 2024 já esteja vindo à tona com a especulação de alguns nomes que teriam interesse no pleito majoritário ou que estão sendo lembrados nos senadinhos por eleitores.
No mais famoso deles, o do Unicompra – os nomes dos vereadores Cristiano Ramos (PDT), Pedrinho Gaia (PSB) e Roninha Raimundo (PSL) aparecem com frequência entre os debatedores.
Muitos já consideram o prefeito-imperador Júlio César – como “rolete chupado” na sucessão vindoura. Ou seja, sem forças para indicar o sucessor, em que pese seu esforço inaugurando uma obra aqui, outra acolá, seu desempenho pós-eleição esculhambando o povo palmeirense, chamando-o de falso o descredencia para bater na porta de qualquer cidadão e pedir voto.
Além do mais, a máxima em Palmeira dos Índios de que prefeito não faz sucessor sempre prevaleceu. Assim foi Mazé com Márcio Henrique, Cordeiro com Pedro Paulo e James com Verônica.
Segundo o jornalista Geovan Benjoino, o nome do vereador pedetista Cristiano Ramos cresce a cada dia. “Os grupos aliados estão nos bastidores trabalhando há muito tempo. Com cinco grupos formados em torno desse projeto coletivo de poder, o vereador Cristiano Ramos já conta com o apoio de cinco deputados estaduais, um federal e do vice-governador eleito, Ronaldo Lessa, de quem é correligionário. Existe uma possibilidade muito grande do governador Paulo Dantas também apoiar Ramos”, disse.
Já Pedrinho Gaia é um nome que nasce naturalmente, dentro de suas bases políticas, e cresce gradativamente pelo seu trabalho como vereador, que não se comprometeu com polêmicas, sempre buscando o servir. Pedrinho ainda tem o reforço do grandioso trabalho de seu pai Pedro Gaia a frente do Hospital Santa Rita que voltou a ter o status de referência em saúde na região.
Outro nome que cisca para a prefeitura, mas sem muito brilho é do vereador Roninha Raimundo, neto de Gervásio Raimundo e sobrinho de Marcelo Victor. Roninha conseguiu o feito do tio na Assembleia e foi eleito e reeleito presidente de seus pares, mas desde que sua família adentrou na política, nos idos de 70 disputar cargos executivos nunca foi o forte deles, sempre obtendo êxito nas disputas proporcionais