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Instituições internacionais que acompanharam o primeiro turno das eleições já estão no Brasil para a missão de observação do segundo turno. As missões nacionais, novidade nas eleições de 2022, também seguem seus trabalhos.
São sete entidades credenciadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE): Organização dos Estados Americanos (OEA), Parlamento do Mercosul (Parlasul), Rede dos Órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Roaje-CPLP), Carter Center, Unión Interamericana de Organismos Electorales (Uniore), International Foundation for Electoral Systems (IFES) e Transparencia Electoral.
A OEA continua com a mesma equipe do primeiro turno: são 56 observadores de 17 países. O presidente da missão eleitoral, Rubén Ramírez Lezcano, voltou a Brasília em 26 de outubro. Integrantes da OEA já se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e com o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.
A Uniore agendou reuniões com a Procuradoria-Geral Eleitoral e com técnicos do TSE. A equipe foi reduzida de 40 observadores no primeiro turno para 12 no segundo. Agora, todos os integrantes ficarão concentrados em Brasília. O objetivo é priorizar a experiência e conhecimento prévio sobre as eleições no Brasil.
A missão da Parlasul, composta por 15 observadores dos 3 países do Mercosul, informou que retornará ao Brasil nesta semana. Os observadores se reunirão com autoridades e representantes da sociedade civil e de institutos de pesquisa. No domingo, acompanharão a votação nas cidades de de São Paulo e São Caetano do Sul (SP).
Após o primeiro turno, a OEA, Parlasul, Roaje-CPLP e Uniore divulgaram relatórios parciais. Todos destacaram que o sistema eletrônico de votação é seguro e confiável. A OEA afirmou que a cidadania brasileira demonstrou “maturidade e compromisso cívico em um contexto de alta tensão e polarização”. A Uniore exaltou a urna eletrônica como “fortaleza” da democracia brasileira e referência para a América Latina.
Missões nacionais
O TSE credenciou, pela primeira vez em 2022, oito observadoras nacionais para o pleito. São três instituições de ensino superior, três associações de juízes e defensores públicos e duas organizações da sociedade civil. Algumas já lançaram relatórios preliminares após o primeiro turno. Assim como as missões internacionais, as nacionais destacaram o caráter pacífico da votação e não registraram qualquer irregularidade.
Autor: Lavínia Kaucz
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